Dra Alyne Gabrielly Borges Corrêa
Glaucoma, melhor prevenir!
Atualizado: 20 de jul. de 2020
No glaucoma, o nervo óptico sofre perda progressiva de fibras nervosas, o que acarreta perda de campo visual de fora para dentro.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o glaucoma é responsável por aproximadamente 5,2 milhões de cegos no mundo – o que corresponde a 15% da cegueira mundial.
O glaucoma crônico é o tipo mais frequente e acomete principalmente pessoas acima de 35 anos. Normalmente não há dor, e os sintomas só costumam aparecer em fase avançada, isto é, o paciente não nota a perda de visão até vivenciar a "visão tubular", que ocorre quando há grande perda do campo visual (perda irreversível). Se a doença não for tratada, pode levar à cegueira. Por isso o exame oftalmológico anual, preventivo, é fundamental para detecção e tratamento precoce. Em geral, o tratamento é realizado por meio de colírios, mas quando o tratamento clínico não apresenta resultados satisfatórios, a cirurgia torna-se uma opção.
Existem outros tipos de glaucoma, como por exemplo:
- Congênito: presente no nascimento, os recém-nascidos apresentam globos oculares aumentados e córneas embaçadas. O tratamento é cirúrgico.
- Secundário: ocorre após cirurgia ocular, catarata avançada, uveítes, diabetes, traumas ou uso de corticoides.
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